
“E os que dançavam foram chamados de loucos pelos que não podiam ouvir a música”
Autor desconhecido
Mas que tem a cara de Nietzsche, tem…
O coletivo atua para encaixar o indivíduo em seu quadro de valores. Sempre foi assim, pois seu bom funcionamento depende disso. O que é individual, particular, precisa sumir para que o coletivo funcione. “A subjetividade está morta na Rússia”, declarou o general soviético no filme “Dr. Givago”.
É um conflito eterno, simbolizado pelo tema mítico do Herói x o Monstro: São Jorge e o dragão, Jonas e a baleia, Siegfried e Fafnir, Bilbo Bolseiro e Smaug, Jack Sparrow e o Kraken, etc…
Quando o indivíduo está sob a influência de um arquétipo diferente daquele dominante no grupo, esse grupo atua em relação a ele como a família de patinhos do conto “O patinho feio”. Desqualifica e enquadra, ou exclui.
Cabe à pessoa a decisão moral se enfrenta o espírito do grupo e arca com as consequências disso, à espera do tempo vindouro em que a feiúra do patinho se transforma na beleza do cisne, ou se adere, abortando o cisne, e arca também com a consequência disso.